Você já imaginou por um segundo não ter como imprimir? Já imaginou não existir uma impressora? Então, Johannes Gutenberg, um inventor gráfico, de origem Alemã, pensou para nós e por nós.
Johannes era de uma cidade Alemã, filho mais novo de um poderoso comerciante. Começou a trabalhar em uma joalheria, onde aprendeu a dominar a construção de moldes de ouro e prata, experiência que o ajudou na criação de seus tipos móveis. Eis que, surge a dúvida: como? Sua revolucionária invenção foi baseada na utilização de uma prensa de madeira similar a prensa de parafuso agrícola do período método incluído por confecção. Como um processo de imagem espelhada da letra na qual era pressionado em um metal formando o tipo. Cada tipo era posto em uma matriz para dar forma a página do texto. A tinta que era utilizada devia funcionar e absorver sem escorrer, trazendo perfeição aos traços, sendo assim, Gutenberg utilizou pigmentos a base de azeite que não só foi usada para imprimir textos, mas curiosamente, as ilustrações.
Como os livros da época eram manuscritos idealizados por monges e escribas, demoravam muito a ser publicados e tornavam-se inacessíveis para muitas pessoas. A descoberta de Johannes foi marcante, pois levou ao aperfeiçoamento da produção de livros, revolucionando toda a Europa.
Gutemberg foi para Estrasburgo, na França, onde permaneceu por um bom tempo. Ao voltar para a Alemanha, associa-se com Johann, um comerciante que realiza sua tão sonhada publicação, chamada de A Bíblia de Gutenberg, que se constituía de 42 linhas em duas colunas. Esta obra foi considerada o início da produção em massa de livros.
Após um determinado tempo, Pedro Schoffer entra para a sociedade com Gutemberg e Johann Fust, na chamada Fábrica de Livros. Foi ele quem descobriu como fabricar a prensa e os tipos móveis através do chumbo com o antimônio. Obviamente que em toda essa sociedade, o mérito principal seria de Johannes claro que não apenas pela criação mas também pelo seu esplendido aperfeiçoamento. Uma curiosidade são as
fontes serifadas, que se caracterizam pela presença de arremates nas partes superiores e inferiores das letras. Serifas são pequenos traços aplicados às extremidades das letras. Isso, para Gutenberg, foi uma ajuda bem útil, pois esses arremates foram criados para a tinta não escorrer quando se imprimia.
O seu então aperfeiçoamento trouxe ao mundo uma grande possibilidade. O que antes era uma adaptação rústica, baseada em “tabelas gordas”, com blocos de pedras que pressionavam a matriz para ter uma possível impressão no pergaminho, mudou depois de Gutemberg. Sua adaptação trazia precisão nos traços e rapidez, se espalhando pela Europa de maneira significante. Ele foi o criador das prensas móveis mais resistentes do mundo. Uma revolução considerada uma das mais importantes, com alta estética e técnica de alta qualidade.
